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Resumo sobre Escravidão no Brasil
A escravidão no Brasil foi um sistema cruel e duradouro que marcou profundamente a história do país, deixando cicatrizes sociais e econômicas que ainda hoje reverberam. Iniciada no século XVI com a exploração do trabalho indígena, ela se intensificou com a importação massiva de africanos escravizados, principalmente para o cultivo da cana-de-açúcar e, posteriormente, para a mineração e a agricultura.
Os africanos, arrancados à força de suas terras e culturas, eram submetidos a condições desumanas de trabalho e vida, sofrendo castigos físicos brutais, doenças e a constante ameaça de separação familiar. A resistência à escravidão se manifestou de diversas formas, desde rebeliões e fugas até a formação de quilombos, como o famoso Quilombo dos Palmares, que representava um refúgio para escravizados fugitivos.
A escravidão foi oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, com a Lei Áurea, mas a abolição foi tardia e incompleta. Apesar da libertação formal, os ex-escravos foram abandonados à própria sorte, sem terras, recursos ou apoio social, perpetuando a exclusão e o racismo estrutural que ainda persistem na sociedade brasileira. O legado da escravidão se manifesta na desigualdade social, na discriminação racial e na falta de oportunidades para a população negra, tornando crucial o estudo e a compreensão desse período sombrio para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
