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Resumo sobre estado moderno
O Estado Moderno, emergindo na Europa entre os séculos XV e XVIII, representa uma transformação fundamental na organização política e social. Ele se distingue de formas anteriores de governo por características como a soberania territorial, o monopólio da violência legítima, a burocracia e a centralização administrativa.
A soberania territorial implica o controle exclusivo de um território definido, com fronteiras claras e o reconhecimento por outros Estados. O monopólio da violência, centralizado no Estado, significa que apenas ele pode legalmente usar a força, garantindo a ordem interna e a proteção externa.
A burocracia, com seus funcionários especializados e hierarquizados, se torna fundamental para a execução das políticas estatais, a arrecadação de impostos e a administração da justiça. A centralização administrativa, por sua vez, busca unificar o poder, anteriormente disperso em diferentes senhores feudais ou cidades-estados, sob uma única autoridade.
O surgimento do Estado Moderno foi impulsionado por fatores como o declínio do feudalismo, o crescimento do comércio, o desenvolvimento de novas tecnologias militares e a necessidade de financiamento para guerras e projetos. Filósofos como Maquiavel, Hobbes e Locke forneceram justificativas teóricas para a centralização do poder e a legitimidade do Estado.
O Estado Moderno, em suas diversas formas (absolutista, constitucional, democrático), moldou a história mundial, influenciando o desenvolvimento de identidades nacionais, sistemas econômicos e relações internacionais. Sua evolução continua até os dias de hoje, com desafios como a globalização, a luta por direitos humanos e a complexidade das sociedades contemporâneas a moldarem seu futuro.
