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Resumo sobre Inconfidência Mineira
A Inconfidência Mineira, também conhecida como Conjuração Mineira, foi um movimento de caráter separatista ocorrido em 1789 na capitania de Minas Gerais, no Brasil Colonial. Impulsionada pelas crescentes tensões causadas pela exploração portuguesa, a população mineira, outrora próspera devido à mineração, enfrentava a decadência econômica e a cobrança da “derrama”, um imposto abusivo sobre o ouro.
Os inconfidentes, membros da elite letrada e rica da região, inspirados pelos ideais iluministas e pela Independência dos Estados Unidos, conspiravam para proclamar a independência de Minas Gerais, instaurando uma república. Entre os principais líderes destacam-se figuras como Tiradentes, Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e José Alvares Maciel.
O movimento foi denunciado pelo delator Joaquim Silvério dos Reis, o que resultou na prisão e julgamento dos envolvidos. A Coroa Portuguesa, através da rainha D. Maria I, reprimiu severamente a conspiração. Tiradentes foi o único a ser condenado à morte e enforcado, tendo seu corpo esquartejado para servir de exemplo. Os demais foram exilados ou condenados a penas de prisão.
Apesar do fracasso imediato, a Inconfidência Mineira foi um importante marco no processo de independência do Brasil, inspirando movimentos futuros e demonstrando o desejo de liberdade e autonomia da população brasileira. A figura de Tiradentes, elevada ao status de mártir, tornou-se um símbolo da luta pela liberdade e da identidade nacional.
