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Resumo sobre peste negra
A Peste Negra, também conhecida como a Grande Peste, foi uma das pandemias mais devastadoras da história da humanidade, atingindo a Europa e a Ásia entre 1346 e 1353. Causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida por pulgas de ratos infectados, a doença ceifou a vida de um terço a metade da população europeia na época, gerando um impacto profundo na sociedade, economia e cultura.
A peste se manifestava em três formas principais: bubônica (mais comum, com inchaço dos gânglios linfáticos, as “bubões”), pneumônica (afetando os pulmões, transmitida por gotículas respiratórias) e septicêmica (infecção generalizada no sangue). Os sintomas, como febre alta, calafrios, dores de cabeça e, em alguns casos, manchas escuras na pele, levavam à morte em poucos dias.
A falta de conhecimento médico sobre a causa da doença e as condições sanitárias precárias contribuíram para a rápida disseminação da praga. As populações, desamparadas e desesperadas, buscaram explicações religiosas, culpando judeus e outros grupos minoritários, levando a perseguições e massacres.
As consequências da Peste Negra foram profundas. A escassez de mão-de-obra, devido à alta mortalidade, levou à ascensão dos salários e à mudança nas relações de trabalho. O feudalismo enfraqueceu e houve um aumento da mobilidade social. A peste também abriu caminho para questionamentos sobre a Igreja e a fé, impulsionando o desenvolvimento do Renascimento e do pensamento científico. A Peste Negra é um lembrete sombrio da fragilidade humana diante de doenças e do impacto duradouro que as pandemias podem ter na história.
