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Resumo sobre Segunda Revolução Industrial
A Segunda Revolução Industrial, que se estendeu aproximadamente de 1870 a 1914, foi um período de avanços tecnológicos e transformações sociais sem precedentes, marcando uma nova era de industrialização após a primeira fase concentrada na Inglaterra. Ao contrário da primeira, que se baseou principalmente em têxteis, carvão e ferro, a segunda foi impulsionada pela eletricidade, petróleo, aço e química, expandindo a industrialização para a Europa, os Estados Unidos e o Japão.
A eletricidade revolucionou a produção, a iluminação e os transportes, enquanto o petróleo se tornou a principal fonte de energia para motores de combustão interna e a indústria. A produção em massa de aço viabilizou a construção de ferrovias, navios e edifícios maiores e mais resistentes. A indústria química gerou novos materiais, fertilizantes e medicamentos.
Essas inovações levaram à urbanização acelerada, ao crescimento das fábricas e ao desenvolvimento de novas formas de organização do trabalho, como a linha de montagem de Henry Ford, que aumentou significativamente a produtividade. O capitalismo floresceu, com o surgimento de grandes corporações e a concentração de riqueza.
No entanto, a Segunda Revolução Industrial também trouxe desigualdades sociais e conflitos trabalhistas. As condições de trabalho nas fábricas eram frequentemente precárias, e as greves e movimentos operários tornaram-se comuns em busca de melhores salários e direitos. O período também foi marcado pelo imperialismo, com as potências industrializadas competindo por recursos e mercados em todo o mundo. Em suma, a Segunda Revolução Industrial foi uma era de progresso e conflito, moldando o mundo moderno que conhecemos hoje.