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Mapa Mental sobre anemia falciforme (1)
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Resumo sobre anemia falciforme
A anemia falciforme (AF) é uma doença genética hereditária grave, predominantemente encontrada em pessoas de ascendência africana, mas também em outras etnias. Ela afeta a forma das hemácias, as células sanguíneas responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo. Em vez de terem a forma arredondada e flexível normal, as hemácias na AF assumem uma forma de foice ou meia-lua rígida.
Essa deformação é causada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina, a proteína presente nas hemácias que carrega o oxigênio. Hemácias em forma de foice podem se aglomerar e obstruir os vasos sanguíneos menores, dificultando o fluxo sanguíneo e impedindo que os tecidos recebam oxigênio suficiente. Isso leva a uma variedade de sintomas e complicações, incluindo dores intensas (crises de dor), fadiga, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço nas mãos e pés, predisposição a infecções, problemas pulmonares e danos aos órgãos, como o baço, rins e cérebro.
O diagnóstico da AF é geralmente feito por meio de exames de sangue, como o teste de eletroforese de hemoglobina. O tratamento visa aliviar os sintomas e prevenir complicações. Inclui o uso de analgésicos para controlar a dor, hidratação adequada, transfusões de sangue, medicamentos como a hidroxiureia e, em casos mais graves, o transplante de medula óssea. O tratamento precoce e o acompanhamento médico regular são essenciais para melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida das pessoas com anemia falciforme. A pesquisa contínua busca novas terapias e, possivelmente, uma cura definitiva para a doença.
