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Resumo sobre Formação dos estados nacionais
A formação dos estados nacionais é um processo histórico complexo que marca a transição da Idade Média para a Idade Moderna e que moldou o mundo como o conhecemos. Caracterizada pela centralização do poder, ela envolveu a unificação de territórios sob uma única autoridade, a consolidação de identidades nacionais e a criação de instituições políticas e administrativas.
Diversos fatores impulsionaram esse processo. A crise do feudalismo, com a ascensão da burguesia e o enfraquecimento dos senhores feudais, abriu espaço para o fortalecimento dos reis e o desenvolvimento de exércitos profissionais. O Renascimento e o Humanismo, com a valorização da cultura e da identidade, contribuíram para a formação de um senso de pertencimento e a criação de culturas nacionais. A necessidade de organizar a economia e o comércio, com o mercantilismo, também incentivou a centralização do poder e a criação de políticas econômicas comuns.
Os resultados foram diversos. A Inglaterra, a França e a Espanha foram pioneiras na formação dos estados nacionais, cada uma com suas particularidades. Houve conflitos e guerras, como a Guerra dos Cem Anos, que ajudaram a forjar identidades nacionais. O surgimento dos estados nacionais impactou profundamente a Europa e, posteriormente, o mundo, estabelecendo as bases para o sistema político internacional que conhecemos hoje. No entanto, o processo foi marcado por desigualdades, exclusões e a busca por poder, legando um legado complexo que continua a influenciar as relações entre os países.
